BLOG DO PROFº ROBERTO CATARINO
sábado, 4 de setembro de 2010
O Papel do Historiador na Sociedade!
O Historiador é uma peça fundamental em todo o tipo de cultura. Ele retira e preserva os tesouros do passado, interpreta a História, aprofunda o conhecimento do presente. Um povo sem História, e sem o Historiador, é um povo sem memória.
A ligação com o cotidiano está tornando a História cada vez mais atraente para o grande público. Atualmente, não é só com países, guerras e heróis que os pesquisadores se preocupam. Nos últimos anos, muitos deles começaram a pesquisar a História do Vinho, do Aborto, das Mulheres, da Juventude, do Medo, do Perdão, dos Bairros, etc. Na profissão de Historiador, a curiosidade de descobrir a origem das coisas tem sido fundamental.
HISTÓRIA? PRA QUÊ?
Esta é a indagação que um educando sempre faz quanto inicia as aulas de história em um ano letivo qualquer e, via de regra, o professor apresenta para ele uma resposta do gênero, para você ser um cidadão crítico ou, para você explicar a realidade em que vive e por aí vai. Ou seja: o aluno faz uma pergunta de fundamental importância e os educadores, de um modo amplo e geral, respondem com um conjunto de expressões não significativas, como um reles topus .
Ora, quando alguém afirma que a história é fundamental para se entender a vida esquece-se que existem inúmeras outras maneiras de se obter este tipo de entendimento que, em muitos casos, são tão eficientes quanto o estudo da história. E, o educando percebe que a maioria de sua vida continua sendo uma grande incógnita, mesmo que um e outro fato da vida humana tenha sido explicado em um e outro aspecto de sua natureza e, por essa razão, não vê a mesma relevância na disciplina que o professor atribui, diga-se de passagem.
De mais a mais, com essa intenção o professor já começa literalmente mentindo com ares de grande arrogância, visto que, o mesmo se propõe a explicar a vida e é, na maioria dos casos, incapaz de entender a própria e ser agente transformador da mesma. Grandes promessas não tornam algo significativo, mas sim, a sinceridade dos gestos.
E, sendo assim, lembramos que alguns historiadores sugerem que a função da história seria simplesmente organizar o cabedal informações sobre o passado ou que o historiador deve sempre lembrar coisas que a sociedade insiste em esquecer.
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